"Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior." Roberto Simonsen

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

 Ano da Postagem: 2024

Localização: Salvador-BA

Fonte: imagem obtida pelo Google.


Averiguando essa imagem, as crianças são sinônimos de seres com asas de anjos e puros. 

De onde advém o (pre) conceito?  Quem cria essa perspectiva são os adultos. 

Reflitam! 


Escrito por Gabriela Toss Reis. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Manual dos MESCs: meios extrajudiciais de solução de conflitos

Manual excelente, os assuntos tratam dos Métodos Adequados de Solução de Conflitos (Negociação, Conciliação, Mediação, Arbitragem e dentre outros). Abordando o magnífico Código de Processo Civil vigente (CPC/15), materiais completos e outras legislações como base nos estudos, temos: 

  • Lei n. 13.140/15 (Lei de Mediação)
  • Lei n. 9.307/96 (Lei da Arbitragem)

A finalidade deste Manual, é abordar como esses Institutos trazem formas de solucionar os conflitos e evitar demandas para o Judiciário, em prol do consenso das partes evitando as lides processuais.

Escrito por Gabriela Toss Reis. 


REFERÊNCIA

GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Manual dos MESCs: meios extrajudiciais de solução de conflitos. Barueri, SP: Manole, 2016. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A dinâmica por trás de alguns comportamentos nocivos

 Quando uma pessoa tem um comportamento nocivo, seja para ela mesma, seja para outras pessoas, muitas vezes observamos que esse comportamento está sendo dirigido por uma identificação com alguém do seu sistema, e isso tem a ver com o que Bert Hellinger chamou de “boa consciência”.


Por exemplo, uma pessoa que se envolve com crimes, e tem histórico de pessoas na família que se envolveram com crimes. Muitas vezes, é justamente aquilo que a pessoa rejeita, que ela mesma não quer, e então a boa consciência age para unir aquilo que foi excluído.


Se alguém na sua família cometeu um crime grave e foi excluído da família, foi julgado, os filhos sofreram, aí o filho é criado ouvindo assim: “não seja como o seu tio, que fez isso” ou “não seja como o seu pai, que fez isso”. O assunto é um tabu, é algo pesado, difícil de lidar...

Porém, esse filho se identifica não só com o grupo como um todo, mas também com o excluído. Ele quer, em nome da coesão e da sobrevivência do grupo, pela boa consciência, chamar de volta aquele que foi excluído, porque sabe, inconscientemente, que uma exclusão enfraquece o grupo.

Alguém que é excluído gera um vazio, um transtorno no grupo. Então, inconscientemente, a pessoa quer mostrar que aquela pessoa pertence. Ela tem que pertencer, ela faz parte da vida dessa família, ela teve filhos, ela precisa ser honrada. E, em homenagem a essa pessoa, esse filho repete o mesmo padrão, e se envolve em criminalidade, e também se torna violento.

Essa dinâmica acontece muito com quadrilhas: em uma comunidade muito violenta, muitas pessoas têm envolvimento com o crime, com o tráfico. O pai já foi preso, o tio foi assassinado pela polícia, um dos irmãos foi assassinado, o outro irmão está preso. Então há um jovem que se envolve com a quadrilha. E ele não quer nem saber se alguém irá aconselhá-lo, dizendo “não faça isso, que é errado”.

Em sua consciência, isso não importa. A moral não tem nada a ver com essa história, no sentido de o que guiará sua consciência. Porque ele quer pertencer, e seguirá a sua boa consciência. Então começará a praticar pequenos roubos, se envolverá com a criminalidade, e no dia em que ele for preso, ouvirá da família e da comunidade “seu vacilão, você foi preso”... só que ele irá se sentir bem, porque todos foram presos. Então agora é a vez dele se sentir bem, mesmo se dando mal.

Acontece também com doenças, ou com pobreza: a pessoa, tendo dificuldades financeiras, ou adoecendo, se sente conectada… “pôxa, estou no mesmo barco que os meus pais, que a minha família, que a minha comunidade”.

Em situações de violência doméstica isso também é comum: por exemplo, uma menina que sabe que sua mãe viveu em um ambiente de violência doméstica. A mãe, depois de apanhar, depois de muito tempo, conseguiu se separar, e criou a filha. Essa filha tende, em homenagem a seu pai, pela boa consciência que a vincula ao seu pai, a também encontrar um homem agressivo. E por ela ter julgado a mãe, achando que a mãe era frágil, que a mãe era fraca, dizendo “como é que pode a mãe se envolver nisso?”, a própria filha também tende a se envolver na mesma situação.


(Trecho extraído do seminário online A boa e a má consciência, com Sami Storch.)


segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Quem pode ser terapeuta?

Ano da Postagem: 2024

Localização: Salvador-BA


Fonte: imagem obtida pelo Google.



Referente à temática, a terapia trata-se de lidar com a saúde física e mental, provendo o bem-estar dos indivíduos. 
 
Vale lembrar, para ser terapeuta necessariamente não precisa ser graduado em Psicologia, como assim? Para se tornar Psicólogo(a) deve obter graduação em psicologia, e posteriormente adquirir o registro do Conselho de Classe. 
 
É cediço lembrar, que profissões regulamentadas existem no Conselho de Classe e Ordem, como por exemplo: CRM - Conselho Regional de Medicina, OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, CRP - Conselho Regional de Psicologia, COREN - Conselho Regional de Enfermagem, CRA - Conselho Regional de Administração, e entre outros, são profissionais regulamentados que exigem Lei ou Decreto Federal. 
 
Já as Terapias, devem-se realizar cursos de formação e capacitação nas instituições, nesse caso, não existe Conselho de Classe, até porque são profissões reconhecidas e não regulamentadas.  As profissões reconhecidas estão atreladas ao Ministério do Trabalho e Previdência (MPT) são aquelas aquelas incluídas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Em alguns casos, como por exemplo, nas Terapias Holísticas, Alternativas, Integrativas ou Complementares. Apesar disso, existem algumas associações para que estes profissionais possam adquirir o registro para adquirir seriedade e reconhecimento, mas o critério é facultativo. 
 
Por fim, atuar na terapia é gratificante, visa assegurar os sujeitos a suprir os conflitos inerentes sejam por aspecto interno e externo. 
 
Escrito por Gabriela Toss Reis.